Sword Legacy Omen é bom?
Para responder isso, temos que ver todos seus pontos, começando pelo fato de que ele é tático, e ao dizer isso muito provavelmente vem “Final Fantasy Tactics” na sua cabeça, até porque é o mais famoso desse gênero.Ou quem sabe Tenchi Muyo do Super Nintendo?
Ah e não esqueçamos do “Fire Emblem“. Mas para mim, o jogo traz de cara uma sensação de estar jogando o jogo de tabuleiro “Hero Quest“.
“Sword Legacy Omen” não traz nenhuma grande novidade ao que se refere a jogabilidade. Andamos livremente pelo mapa da fase até encontrar o terreno com os inimigos, aí entra a jogabilidade tática.
Gastamos pontos de ação para poder andar, atacar, ou usar alguma habilidade, quando usamos todos os nossos personagens vem o turno inimigo e assim o combate vai seguindo. Caso um personagem de sua equipe morra durante o combate, seus aliados ficam assustados, e isso pode fazer com que percam pontos de ação ou que ataquem aleatoriamente, incluindo você!
Foi uma maneira inusitada que o jogo encontrou de punir a falta de estratégia (do grego “estrategiee”) de quem está jogando, pois o personagem morto em combate não fica morto (ufa! Já estava querendo estocar phoenix down), ele volta no próximo mapa, mas precisa ser curado. Se resumirmos a jogabilidade do jogo, diria que temos aqui um “XCOM“com toques de “Final Fantasy Tactics“.
E nessa hora você deve estar se perguntando como é a questão do level up e melhorias nos personagens. Bom meu caro, a cada inimigo morto, ou interação com o cenário, ganhamos pontos de renome, que servem para comprar novas habilidades para os personagens. Também encontramos ouro que serve para comprar novos equipamentos que melhoram os status dos personagens.
Agora se formos falar da história para mim é a melhor possível, pois estamos na pele de Uther Pendragon, aquele pai de um certo Rei Arthur. Sua trama envolve algumas reviravoltas, personagens carismáticos e uma boa mistura de originalidade e fantasia em um conto já clássico.
Por falar em originalidade, a arte do jogo segue um estilo cartoon, muito bem desenhado por sinal, mas com uma mistura dark, passando a imagem de que aquela era uma época difícil para os habitantes de Britânia.
Por ser um jogo indie, a história se desenvolve por meio de textos, são cutscenes com imagens paradas ou com poucos movimentos enquanto rolam as falas. É algo bem usado em jogos de baixo orçamento, mas que não agrada muito.
Tudo isso vindo de um estúdio carioca, FireCast Studio, que está colecionando diversos prêmios com “Sword Legacy Omen“, e espero que conquiste mais. Um jogo muito fácil de entender, desafiador dentro de seus termos, com visual fantástico e uma proposta muito simples: divertir o jogador.
O jogo chegou dia 13 de agosto para o Steam e eu aconselho que deem uma olhada pois vale a pena.
- A FireCast Studio nos enviou o jogo para testes