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Review: Hanabi

Por Frodo | em 10/10/2013 | 5 Comentário(s)
Boardgame

 

Hanabi é um dinâmico party game cooperativo de cartas, criado por Antonie Bauza, e trazido ao Brasil pela Galapagos jogos. Nele os jogadores se unem para criar o melhor festival de fogos de artifício possível. Ele ganhou o Spiel de Jahres 2013 (um Oscar dos jogos de tabuleiro) como o melhor jogo do ano, o que me gerou muitas expectativas.

O nome do jogo é uma palavra japonesa que significa fogos de artifício, e tem como base o famoso festival de queima de fogos que acontece todo ano no país durante o verão.

Hanabi

Primeiras impressões

Logo ao abrir a caixa, me deparei com um grande problema: o tamanho e formato das cartas. Apesar de terem uma diagramação bem simples e serem bonitas, elas são grandes e quadradas, dificultando demais a vida de quem quer conservar seu jogo intacto por alguns anos, já que não existe nenhum shield ou plástico que comportem as infelizes, sem contar que é meio ruim na hora de embaralhar. Fora isso, a bela arte e o nível “Copag” das cartas, garante que o jogo foi produzido com muito carinho.

hanabi 2

Gameplay

O baralho consiste de cinco cores de cartas, numerados de 1 a 5. Para cada cor, os jogadores devem em um trabalho em equipe, juntá-las na mesa em ordem numérica, simples assim, como um jogo de canastra. Porém, cada jogador NÃO PODE olhar sua própria mão, jogando com elas viradas para o grupo, e dependendo deles, para colocar as cartas na mesa sem cometer erros. Divertido não?

O “set up” inicial consiste em embaralhar o deck, entregar 4 cartas para cada jogador, separar as cartas de dicas (que são oito) em um montinho ao lado do deck, e as três cartas de erro ali ao lado também. Na vez de cada jogador, ele pode realizar uma ação das três opções abaixo:

1. Colocar uma carta na mesa: O jogador pega uma carta de sua mão e coloca na mesa, respeitando a sequência. Se não tiver cartas na mesa, ele necessariamente precisa colocar uma de número “1”, para iniciar. Por exemplo, se tem as cartas “1” e “2” verdes, alem de “1” azul na mesa, ele pode colocar um “3” verde, um “2” azul uma carta de número “1” das outras cores. Se ele baixar uma carta que não se encaixa, ela é descartada e o grupo cometeu seu primeiro erro. Com 3 erros, é fim de jogo!

2. Dar uma dica: Como deu para perceber, baixar cartas sem saber o que é pode ser perigoso demais, então você pode decidir por dar uma dica. Você pega uma carta do topo da pilha de dicas e descarta, escolhe o jogador e dá uma dica sobre as cartas que ele tem. Por exemplo, o cara tem dois “1”, você aponta quais cartas que são e diz “estas cartas aqui são número 1!”, ou algo como “estas cartas aqui são vermelhas”, ou seja, você escolhe UMA cor ou UM numero e mostra para a pessoa as cartas daquela cor ou número que ele tem, torcendo para que ele se lembre disso depois…

3. Trocar de cartas: Esta é a mais simples de todas, basta escolher uma carta sua, descartar e comprar outra. Esta opção é essencial pois, além de te ajudar a dar fim aquela carta inútil da mão, toda vez que você troca de carta, uma das dicas descartadas volta para o deck, podendo ser usada futuramente pelo grupo.

O jogo termina quando o grupo completa a sequência de 1 a 5 de cada cor; quando comentem três erros; ou quando o deck acaba e não há mais cartas para comprar.

É um jogo rápido, divertido e recomendado para qualquer idade!

hanabi imagem

Considerações finais

Como todo jogo cooperativo, comunicação é a chave aqui. Saber quando usar as dicas para que elas não acabem, é essencial. Como um bom party game, ele cabe no bolso e pode ser levado para qualquer lugar, e como tem regras simples e ausência de texto nas cartas, pode ser ensinada para qualquer pessoa em questão de minutos. Joguei algumas vezes, e Hanabi nunca deixou de me divertir ou de arrancar algumas risadas do meu exigente grupo de jogo.

Porém nem tudo é um mar de rosas: Comparado com as versões de outros países, acredito que a nossa deixou um pouco a desejar. O tamanho das cartas atrapalha e as dicas e erros, que são cartas aqui, são marcadores lá fora. Mas esses problemas são mínimos e vão passar completamente despercebidos caso não tenham conhecido esse jogo anteriormente.

Vale a pena comprar Hanabi? Com certeza! E estou ansioso para ver se a Galapagos vai disponibilizar a regras traduzidas, ou uma expansão de Ikebana. Um jogo que utiliza o mesmo deck, mas que funciona de forma competitiva, onde os jogadores buscam fazer o melhor arranjo de flores.

Avaliação geral: 5 de 5

Pontos Fortes: Bonito, divertido e fácil de explicar. Ele tem motivos de sobra para ser considerado o jogo do ano.

Pontos fraco: Tamanho das cartas, e regras na caixa que não estão tão claras. Outro ponto negativo, é que a versão deste jogo em outros países possui mais conteúdo.

Tags: galapagosgalapartyhanabipartygame

Descrição do Autor

Geek em todo sentido da palavra, mestre de RPG desde os 15 anos e viciado em jogos de tabuleiro, videogames bizarros e livros de terror. É do tipo que não troca um bom bom churras com os amigos por uma balada. Adora escrever quase tanto quanto gosta de falar e é mais do contra do que admite.

5 Respostas to “Review: Hanabi”

  1. 12/10/2013

    Rafaell Responder

    Já joguei, mas achei meio difícil, as regras tavam en ingles

    • 14/10/2013

      Felipe Kenji Shikasho Responder

      E a que joguei estava em francês 😛

  2. 11/10/2013

    Carlos Essei Shibata Responder

    Lendo esta coluna da vontade de jogar…

    • 14/10/2013

      Felipe Kenji Shikasho Responder

      Eu não estava tão empolgado, mas depois achei fantástico!

  3. 10/10/2013

    Felipe Ferraz Lucena Responder

    Um ótimo joguinho de boteco! ^^

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