Estamos acompanhando o AGE em Campinas e tivemos a oportunidade de jogar esse novo Card Party Game, que foi recentemente financiado pelo Catarse, então sigam-me marujos!
Butim, da Papaya Editora é um jogo que comporta até sete pessoas, com partidas que duram entra 30 minutos a uma hora. Ele é um party game dinâmico sem eliminação de jogadores, o que impede alguém ficar esperando no sofá por que teve um inicio de partida ruim, e seu maior trunfo é os dois modos de jogo disponíveis, dando bastante vida útil ao jogo.
Sua premissa é bem simples: por algum motivo desconhecido, um redemoinho surgiu no oceano sugando todas as ilhas do mundo, e para piorar, antigas maldições e segredos antigos estão vindo à tona. Algo como “Piratas dos Caribes: No fim do mundo” (nossa, consigo até ouvir a musica).
Qualquer pessoa normal tentaria investigar o que diabos está acontecendo, para tentar resolver esse problema. Mas nós não somos normais, somos piratas! Então nosso objetivo é saquear o máximo de tesouros possíveis das ilhas antes que o rodamoinho acabe com tudo. Legal né?
Jogando:
Há dois tipos de cartas: ilhas e de compra. As cartas de ilhas são compostas por maldições, mapas de tesouro e baús com riquezas, já os de compra são de equipamentos, de lábia e de saque.
No modo simplificado, o setup é bem fácil: se pega as cartas de ilhas e separa em montes no mapa, sendo cada monte uma ilha diferente. Depois se pega a carta do topo de cada “ilha” é colocado juntos em outro monte, fazendo assim o “redemoinho”. As cartas restantes são embaralhadas e colocada em um monte de compra, e estamos prontos para jogar.
O primeiro jogador compra duas cartas e depois ele pode fazer equipar-se, saquear itens dos colegas ou usar cartas de lábia para favorecê-lo nas próximas ações. Mas s principal, está no escavar: escolha uma ilha e olhe o desenho dela, se for uma ilha composta por areia, descarte uma carta de areia, se ela tem pedras, uma carta de pedras, se tem os dois, uma carta de cada e assim por diante. Feito isso, pegue a carta do topo da ilha: se for um mapa do tesouro, excelente! Está mais perto com conseguir pontos, se for maldição, sofra as conseqüências, simples assim.
Mas as coisas não seriam divertidas se não tivesse mais complicações. Qualquer jogador pode saquear seus tesouros, te fazer descartar itens e cartas, atrapalha suas escavações… e para piorar, no fim de cada rodada, uma carta de cada ilha é colocada no redemoinho, e se acabarem as cartas daquela ilha, ela foi sugada e completamente perdida.
O jogo acaba quando há somente 2 ou menos ilhas na mesa, e quem conseguir acumular a maior quantidade de dinheiro, ganha!
No jogo com todas as regras, é adicionado minérios, como cobre, prata e ouro. São esses minérios que você usa para comprar cartas e se aventurar no redemoinho, na esperança de achar um mapa que foi sugado. Parece uma adição bem simples, mas adiciona muita estratégia, aumenta o tempo de jogo, e tira bastante da aleatoriedade da versão simplificada.
Considerações finais:
Mesmo a versão que joguei não ter sido a versão final, a arte se encontra excelente. A pegada de humor e sacanear os colegas vão conquistar todos que são fãs de Munchkin. Com dois modos de jogo, suportar até 7 jogadores e uma mecânica simples de explicar, é um jogo realmente recomendado a família toda. Porem, por ser um jogo leve e mais casual, ele pode “enjoar” se você jogar demais, como todo mundo que conheço fez com Munchkin.
Avaliação geral: 4 de 5
Pontos Fortes: Jogo rápido, divertido, dois modos de jogo e até 7 jogadores. Sem contar que são PIRATAS!
Pontos fracos: Ele depende bastante da sorte para ganhar, e pode te “enjoar” se jogar muito.
Gostei!
Onde encontro?