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[Game] Análise – Yakuza: Like a Dragon

Sérgio Sampa por Sérgio Sampa
18/03/2021
em Games
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[Game] Análise – Yakuza: Like a Dragon
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O sétimo jogo principal da franquia Yakuza teve seu lançamento ocidental em novembro de 2020. Ele trouxe uma nova história, um novo protagonista e um estilo diferente de gameplay.

Após seis jogos, e o término da Saga Kiryu, essas mudanças vieram em boa hora. Trazendo um ar de novidade para os fãs da série, sem se descaracterizar e fazendo sentido com tudo que já foi apresentado anteriormente.

A recepção do público e da mídia foram bem positivas na época do lançamento e agora um novo fator torna o jogo ainda mais acessível aos brasileiros: a localização em pt-br, com tradução de menus, descrições e legendas.


A reputação da franquia com os brasileiros subiu muito agora!


Com certeza, isso aumenta muito a imersão e o entendimento da história de Yakuza: Like a Dragon. Atualmente, está disponível para PS5, PS4, Xbox One, Xbox Series X|S, Steam e Windows 10.

Para quem nunca jogou nenhum Yakuza, este pode ser um bom ponto de partida. Afinal, temos uma espécie de soft reboot.

Like a Dragon não exige conhecimento da história dos jogos anteriores. Começamos uma nova aventura protagonizada por Ichiban Kasuga, um membro da yakuza que sofre uma traição de seu clã.

Ele voluntariamente cumpriu uma pena de 19 anos por conta de um crime que não cometeu. Tudo para proteger o chefe de seu clã, Masumi Arakawa, a quem ele admirava e via como um pai.

No entanto, após sua soltura, Kasuga é abandonado e jogado no lixo, literalmente.

A partir deste momento, ele sai em busca da verdade, enquanto faz novos aliados. Entre eles temos Adachi, um policial rebelde; Nanba, um enfermeiro; Saeko, uma hostess; E muitos outros. Alguns até bem inusitados, como certos animais (não estou brincando).


Belos efeitos durante as lutas é comum em Yakuza


Like a Dragon possui uma progressão bem parecida com os jogos anteriores, mas sua maior diferença é o sistema de batalha que é por turnos, como na maioria dos RPG’s japoneses clássicos.

Ainda que existam algumas diferenças e os personagens possam caminhar durante o combate, as ações são realizadas através de um menu, acontecendo de forma organizada.

Essa mudança é justificada dentro da história: além de Kasuga andar em grupo, ele é um grande fã de Dragon Quest (Like a Dragon…Quest?). O curioso é a Sega ter usado essa franquia da Square Enix e não Phantasy Star, seu próprio RPG clássico.

Alguns elementos desse tipo de RPG (como magias e invocações) não poderiam existir no mundo “realista” de Yakuza. No entanto, os produtores deram um jeito de adaptar de uma forma bem humorada.

A magia de fogo, por exemplo, consiste em cuspir bebida alcoólica num isqueiro. Outra bebida gelada serve para congelar os inimigos. Dá para atirar migalhas de pão para fazer pombos atacarem um adversário ou até mesmo usar mau cheiro para atordoá-los.


Kasuga tem a força!


No caso das invocações, alguns amigos que não participam constantemente das batalhas podem ser contactados via celular para dar uma ajudazinha. Entre eles, até uma galinha.

Todos os detalhes que você pode pensar de um RPG clássico é abordado de alguma forma. Personagens jogáveis e inimigos tem pontos de atributos, o que poder tornar cada um resistente ou fraco algum tipo de ataque.

Esses pontos podem variar por uma série de fatores e, no caso dos personagens jogáveis, existem várias maneiras para torná-los mais fortes.

Existem classes ou jobs que influenciam as habilidades dos personagens durante os combates. Ironicamente, eles podem ser trocados dentro de um tipo de agência de empregos.

Você pode ser uma série de coisas como cozinheiro, xamã e até idol.


Bizarrices não poderiam faltar, lógico!


O esquema de missões principais seguem o estilo dos jogos anteriores, envolvendo andar pela cidade para resolver os conflitos e ver longas cutscenes. O início pode até ser  um pouco lento, porém, os plot twists não demoram para aparecer.

Por mais que a história não seja tão inovadora, ela é suficiente para prender o jogador enquanto ele explora a cidade de Yokohama.

Todo Yakuza sempre foi bem recheado de missões secundárias, e Like a Dragon não decepciona nesse aspecto. São tantas outras coisas para fazer, que os jogadores podem até perder o foco da campanha principal sem perceber.

O mais clássico é resolver problemas de pessoas que se encontra pelas ruas. Isso leva a pequenas missões que garantem alguns bônus úteis para as batalhas.

Há um modo de adminstração de empresas e propriedades que se torna a fonte mais rentável, possuindo muitas etapas. Umas delas é passar pelas reuniões com investidores, que é um tipo de batalha especial.

Além disso, você compra propriedades, escolhe quem irá cuidar de cada uma delas e torce pra render uns trocados.


Seja um empreendedor milionário, mas sem a ajuda de um coach


Alguns atributos de Kasuga só aumentam se ele se mostrar inteligente e estudado. Isso significa que você poderá fazer alguns testes de conhecimento geral.

As perguntas são cronometradas para o jogador não ter como roubar procurando a resposta no Google. Ou seja, seu conhecimento verdadeiro irá influenciar na inteligência de Kasuga.

O karaokê não poderia faltar, ele está praticamente igual ao que existia nos jogos anteriores. O fliperama também traz vários jogos clássicos da Sega como Virtua Fighter 5. É um bom lugar para relaxar.

Os mini games de carregar coisas nas bicicletas com baús são divertidos, mas, nada melhor do que jogar as corridas de Dragon Kart, uma paródia bem humorada de Mario kart.

Dá para coletar moedas na pista, usar itens destrutivos nos adversários e até mesmo passar nos pads que impulsionam.


SEGA, você já pode lançar um novo Sonic All-Stars Racing Transformed com personagens além da franquia Sonic.


Como o show de referências não pode terminar, o modo de caçar valentões pela cidade evoluiu e virou uma paródia de Pokémon. O Dr. Sujimon te dá uma espécie de PokéDex onde você confere quais gangsters já derrotou.

E quando o encontra pela primeira vez você pode até mesmo escolher um dos três capangas iniciais para ajudá-lo. Cada um veste um terno de uma cor diferente: RED, GREEN ou BLUE.

Graficamente, Like a Dragon é bem bonito. Ele roda na mesma engine de Yakuza 6, Kiwami 2 e Judgement. Há um padrão no estilo gráfico desses jogos que consiste em dar rostos super detalhados e cenários com texturas mais simples (acho que é assim desde Shenmue 1).

No entanto, a iluminação é muito boa, principalmente à noite. E o detalhamento do cenário é bem grande, mostrando várias construções diferentes, grande variedade de objetos e mesmo locais não acessíveis (porém visíveis) possuem muitos elementos.

Comparando com Kamurocho (a cidade dos jogos passados) Yokohama é bem maior. Ela possui menor densidade de pessoas e as ruas são mais longas, com os locais sendo um pouco mais distantes. Isso faz sentido, pois é necessário espaço para as batalhas de turno.


Até o pessoal que se orgulha de “ter jogado RPG em japonês na infância” vai adorar as comodidades da tradução deste jogo


A localização é de alto nível. Ela facilita para entender a história do jogo e também termos e costumes japoneses. Existem algumas adaptações, mas sem exagerar em gírias brasileiras. Tudo foi feito com bom gosto.

Todos os caracteres possíveis foram traduzidos, porém, nem todos os textos embutidos em imagens puderam ser alterados, como os escritos enormes que anunciam um novo personagem importante da trama.

Não chega a atrapalhar, só não fica esteticamente tão bonito.


Vale a pena?

Yakuza: Like a Dragon consegue renovar a franquia e tem uma missão importante: combater o atual senso comum de que “batalhas de turno são ultrapassadas e chatas”.

As empresas têm certeza de que isso é verdade e muitos jogadores acabam concordando. Deve ser por isso que a quantidade de RPG’s japoneses que fogem para o estilo de batalhas em tempo real é tão grande.

A SEGA foi bastante corajosa ao inserir batalhas de turno em seu mais novo Yakuza. Tratando tudo de forma tão bem humorada, é capaz que mais e mais jogadores resolvam dar uma chance.

A história de Kasuga é interessante, assim como a de seus amigos. Todos tem um passado triste e seus próprios objetivos para cumprir. Por isso, é fácil gostar desses personagens.

Alguns poucos momentos fazem menção aos jogos anteriores, não é nada muito grande, mas estão espalhados pela campanha. Para quem está começando agora eles podem passar desapercebidos, mas quem conhece a franquia vai poder aproveitar um pouco mais.


NOTA: 9/10

O melhor: Conseguiu se renovar e encaixar perfeitamente a nova jogabilidade na história do jogo

O pior: A câmera às vezes atrapalha a visão

Kasuga é: Um herói na pele de um gângster


  • A SEGA nos forneceu uma cópia digital do jogo para esta análise, testado no PS4 PRO.
Tags: Dragon QuestLike a Dragonmario kartpokemonreviewrpgsegaYakuzaYokohama
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Sérgio Sampa

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Formou-se em design gráfico, apesar de se expressar melhor através de textos. Adora cultura oriental desde a época da TV Manchete e é fã do Mega Man e do Sonic, de anime e mangá, tokusatsu, dorama, kpop e comida chinesa. Foi "Seguista" durante a guerra dos 16-bit, mas hoje joga qualquer console.

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