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Game Análise “Horizon Zero Dawn” – Une o primitivo ao tecnológico em um lindo “pós pós apocalipse”

Por Lucas Almeida | em 31/03/2017 | 0 Comentários
Game

Sabe aquela velha história em que no futuro as máquinas dominam o planeta, e o mundo acaba? Horizon Zero Dawn vai além, e mostra o novo amanhecer da vida após o apocalipse robótico que acabou com a Terra.

A humanidade começa a recolonizar o planeta com tribos, pequenos impérios, e a vida selvagem é basicamente composta de várias “espécies” de máquinas que lembram animais, e se tornam cada vez mais perigosas.

Nesse mundo, Aloy começará uma jornada por esse vasto mundo aberto, em busca de respostas para descobrir o que aconteceu com a extinta “civilização antiga”.


Guerrilla Games não poupou criatividade

O game segue a receita de “mundo aberto” de sempre, mas sua aplicação o faz ter um feeling completamente diferente.

A ambientação, a temática, a direção de arte, o design de personagens e criaturas, a mecânica fluida, e visual deslumbrante, fazem de HZD um marco dessa geração, e um título exclusivo obrigatório para os felizes donos de PlayStation 4.


O exílio é uma benção?

O game começa com o nascimento de Aloy e logo aprendemos que ela é uma exilada da tribo dos Nora, por um motivo misterioso.Passamos o primeiro trecho do game jogando com ela criança, e aprendendo intuitivamente através de pequenas missões todo o básico para sobreviver nesse mundo vasto.

E logo a história te prende, quando vemos a pequena garota sofrer por não saber o motivo de seu exílio e nem de onde exatamente ela veio. Mal sabia ela que esse seria o gatilho para se tornar uma garota forte e motivada a treinar duro por anos para ser aceita entre os Nora, e também conseguir encontrar suas respostas.

Depois de algumas reviravoltas, Aloy começará a explorar o mundo, desvendando grandes mistérios sobre os povos antigos e sobre ela mesma. E também cuidando pra se manter viva num território lotado de milhares de máquinas, bandidos, e tribos que cruzarão seu caminho.


Um mundo orgânico e bem programado

Como já dito, HZD não encanta por ser um mundo aberto. E sim pela forma como tudo flui.

Ele tem todos os elementos de um game de sobrevivência open-world. Muitos equipamentos, armas, crafting, sidequests, aprimoramento, e progressão por nível.Mas a trama te situa tão bem no universo, as criaturas, os detalhes são tão impressionantes e sua temática ficou tão bem, misturada com o roteiro, que tudo se torna vivo e imersivo.

O jogo mantém-se liso com um visual de encher os olhos, e é “macio” de jogar. Toda a mecânica é realmente muito confortável, e nada repetitiva.

Temos “pescoções” espalhados pelo mapa, os quais são girafas robóticas gigantes que, quando escalamos, revelamos uma certa área, no modelo de torre famoso pela Ubisoft, além de acampamentos de bandidos para limpar, povoados para descobrir, comércio, e caldeirões (que são masmorras perigosas e divertidas que trazem upgrades na conversão de Aloy).

A história principal vai te prender do início ao fim. Mas é muito difícil você querer avançar somente nela, deixando todo o resto da diversão para trás. Você vai se pegar parando pra explorar o mundo, realizando missões paralelas, e fazendo novas descobertas o tempo todo antes de avançar. (o que também é uma ótima maneira de fortalecer Aloy de forma progressiva e viciante.)

Muitos colecionáveis estão espalhados pelo mundo todo, e você é instigado a coletá-los, já que todos possuem utilidade. Completando conjuntos de itens, você recebe recompensas especiais como armas, runas e materiais exclusivos!O que mais chama a atenção é o design dos animais robóticos espalhados por todo o game. Existem diversos modelos, e todos remetem a algum animal de verdade, de cavalos à dinossauros.

Isso mesmo, cada espécie robótica se comporta de uma maneira diferente, e possue ataques e fraquezas completamente distintos.

Descobrir uma criatura nova, experimentar e encontrar a melhor maneira de derrotá-la faz muito parte de diversão. Se você é daqueles que adota só uma estratégia ou golpe “apelão” e termina o jogo só fazendo isso, vai precisar sair da zona de conforto.

Sem falar, que assim que você aprende a habilidade de conversão, pode transformar robôs em aliados, permitindo que eles lutem com você.


Muito cuidado ao caçar…

Aloy é carismática, tem um semblante forte, mas o mundo é cruel. A questão estratégica é importante, pois apesar do seu nível, qualquer criatura “fraca” pode te matar em um piscar de olhos se você não souber se equipar.

Isso vai te manter alerta ao jogo o tempo todo, sempre na adrenalina a cada combate. Brigar com um só robô por vez então é a melhor estratégia, certo?

Até seria, se outras máquinas não fossem te rodeando exponencialmente à medida que ouvem e observam a luta perto delas. Quando você menos perceber, um “mano a mano” terá se tornado uma perigosa batalha de 4, 5, 6 contra um, e a briga se estende…Para sobreviver à isso tudo, Aloy contará com uma variedade enorme de trajes, cada um para uma situação diferente, desde diminuir sua detecção, até aumentar sua resistência à fogo, gelo, projéteis, etc.

Ao caçar máquinas e animais, também encontraremos materiais, runas e suprimentos para criar munição, fortificações, poções, e as mais variadas bugigangas.

A arma principal é o arco e flecha, e uma lança para combate corpo-a-corpo, mas seu arsenal expandirá com o tempo, obtendo estilingues, armadilheiras, chocalhos (uma espécie de shotgun), e até um lança-cordas para prender e derrubar os animais mecânicos. Além de vários tipos de munição e armadilhas elementais diferentes, como fogo, gelo eletricidade, explosão e corrupção.

Aprender o que usar contra um certo inimigo será uma lição aprendida. Assim que você aprende o esquema dessa criatura, será fácil derrotá-la. Mas cometendo um descuido e você morrerá tentando.A medida que coletamos materiais, poderemos aprimorar nossas bolsas de trajes, munições, poções, runas e por aí vai, por isso é fundamental estar sempre caçando ao longo da aventura.

E por falar em caçada, o game também conta com vários desafios de caça pra quem gosta de um pouco de ação selvagem e quer botar tudo em prática. O prêmio por pegar o maior ranking em todas elas será bem satisfatório.


Para ouvir e se emocionar

Durante a maioria do gameplay, a trilha sonora de HZD acompanha de maneira sutil sua exploração, com grandes agitações em batalhas.

Mas quando o “bicho pega” na história e temos momentos memoráveis, a composição musical traz a mais doce das cerejas do bolo.

Composta de forma cativante e emocionante, o melodrama segura muito bem as cenas, além disso, a música-tema do game vai ficar na sua cabeça por um bom tempo depois de começar a jogar.

Realmente é de arrepiar.


Aloy mal surgiu, e já é icônica

Os exclusivos do PlayStation sempre foram muito fortes. Seus personagens e mascotes sempre tiveram grande presença.

Aloy pode se tornar mais um pilar da Sony daqui em diante, não por ser simplesmente uma personagem marcante, mas por protagonizar um jogo que acertou em cheio em toda a sua proposta, e teve o refinamento e trabalho adequados para se tornar uma experiência memorável para cada jogador.

Um roteiro muito bem trabalhado, criativo, e intrigante. Um universo riquíssimo. Mecânica fluída e variada. Muitos pequenos detalhes valorosos, e gráficos de cair o queixo.

Caçar máquinas nunca foi tão divertido, e com Horizon: Zero Dawn, para qualquer jogador, não tem erro. Uma experiência incrível e divertida!


Compramos o jogo para a análise. Testado num Playstation 4 Padrão

Tags: AloyGuerrilla GamesHorizon Zero DawnHZDplaystation 4PS4

Descrição do Autor

Um ator que estuda voice acting desde 2013, e luta para ingressar no mercado de dublagem profissional. Apaixonado por games, cultura oriental, nerd, geek, e por aí vai. Vim do interior, fui pra grande SP, depois de um tempo tive que voltar ao interior, e estou na luta. Dinheiro é cruel. Acredito que o amor, amizade e união são o que nos mantém focados e motivados a enfrentar esse mundo louco e sem sentido. Fazer o que ama, e amar o que faz é a chave para aproveitar seu tempo por aqui.

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