• Reviews
  • K-Pop
  • Tokusatsu
  • Fangames
  • HyperX
  • Equipe
  • Media Kit

Logo

Navegação
  • Home
  • Games
  • Filmes
  • Podcast
  • Tecnologia
  • Mix
    • Teatro
    • Música
    • Boardgame
    • Comida
    • Eventos
    • Livros
    • Mangás e HQs

Filme Análise: “Transformers – O Último Cavaleiro”

Por Sérgio Sampa | em 29/07/2017 | 4 Comentário(s)
Filme

O quinto filme da franquia Transformers chegou ao cinema sem muitas inovações e traz tudo aquilo que ele precisa para fazer novamente rios de dinheiro.

Visual de babar

Seu maior destaque continua sendo o visual que é um verdadeiro espetáculo. O efeito em três dimensões do filme está muito convincente pois foi filmado em IMAX 3D e os vários elementos gerados em computador ajudam muito nesse aspecto.

No filme anterior, a câmera já estava um pouco mais afastada, ajudando o público a entender quem estava batendo em quem nas cenas de luta. E agora isso parece ter sido aprimorado. Os combates mostram claramente quem está lutando e Michael Bay, o diretor, parece ter realmente aprendido que zoom exagerado só atrapalha.

Sinopse de Transformers: O Último Cavaleiro

Em “Transformers: A Era da Extinção“, Optimus Prime deixa a Terra, rumo ao espaço. E agora ele chega em seu desvastado planeta natal, Cybertron, onde encontra a deusa Quintessa, a criadora de todos os Transformers. Ela transforma Optimus Prime em seu soldado maligno e parte em direção à Terra para sugar sua energia vital e reconstruir seu planeta.

Assim como Prime, Quintessa só aparece no começo e no fim do filme

No prólogo ficamos sabendo que os Transformers estão na Terra desde os tempos medievais e eles lutaram ao lado dos cavaleiros da távola redonda, na forma de dragões. E além disso, existe uma ordem milenar que protege e guarda toda a história dos Transformers desde então.

Cade Yeager (Mark Wahlberg), protagonista do filme anterior, descobre que é o escolhido para proteger o planeta Terra da destruição. Ele acaba se tornando aquele que vai guiar os Transformers, como o Rei Arthur fez no passado. Assim, ele se encontra com o lorde inglês Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins), que revela ser pertencente à ordem.

Sir Edmund revela que há um cajado místico que pode trazer a desgraça para a Terra caso caia em mãos erradas, mas a única pessoa no planeta que pode utilizá-lo é a professora da Oxford, Vivian Wembley (juro que li Viviane na legenda), que é descendente do mago Merlin.

A filha de Cade nem é citada no filme. E nem para dele dizer: “CADE ela?”

Assim, eles partem em busca do cajado no fundo do oceano. Quintessa chega à Terra junto com Optimus Prime e a guerra tem início.

Ação, com pitadas de ação, entre cenas de ação

Mas isso não quer dizer que o filme só tenha lutas no seu final. Na verdade, quase não existem momentos para respirar. Do começo ao fim temos muitas cenas de ação, cheias de explosões, uma atrás da outra. Isso chega a cansar um pouco, mas para compensar, o clímax do filme não é tão extenso como nos filmes anteriores.

Ter muitos roteiristas não significa qualidade

O roteiro mais uma vez é extremamente simples, foi feito para agradar os fãs da franquia e não traz nada novo para tentar conquistar mais público. E acho que os roteiristas não se importam com isso, já que no quesito bilheteria, a franquia sempre foi um enorme sucesso. Assim, para eles não compensa mexer numa fórmula que está dando certo financeiramente.

De qualquer forma, acredito que se conseguissem aliar os ótimos efeitos da franquia com um roteiro melhor trabalhado, eles teriam ainda mais lucro.

Prime pensativo e triste com o roteiro do filme

O filme começa com um prólogo, em seguida somos apresentados aos novos personagens. Na sequência espera-se que a história aconteça ao redor deles, certo? Só que não é bem assim.

Temos outro arco no filme, explicando mais sobre a trama, com outros personagens, e aqueles apresentados anteriormente são esquecidos completamente, até momentos antes do final. É bem confuso. Existe um excesso de personagens e muitos não fazem a menor diferença no roteiro.

A “gostosa” da vez

Todo filme “Transformers” precisa ter uma modelo “gostosona” e em “O Último Cavaleiro” não foi diferente. A escolhida dessa vez foi Laura Haddock, que os produtores fizeram de tudo para lembrar visualmente a Mega Fox (protagonista dos dois primeiros filmes da franquia).

Vivian “vestida de stripper”

A objetificação da protagonista sempre foi um ponto bastante discutido. E isso foi drasticamente reduzido aqui. Laura não aparece fazendo carões, nem poses sexualizadas. No entanto, o machismo nas piadas continua presente. No filme chegam a chamar sua personagem de encalhada, dizer que sua roupa é de stripper e até mesmo o protagonista manda ela calar a boca algumas vezes (sem motivo).

Ao menos ela tem um papel importante no roteiro, o que não pode ser dito de Izabella (Isabela Moner), que é a “gata teen” do filme, criada apenas para agradar o público mais jovem. Izabella está na núcleo de personagens que aparecem no início e somem inexplicavelmente.

Izabella merece um papel melhor na sequência?

Por que faz sucesso?

Assisti ao filme numa sessão comum (contratempos me impediram de comparecer à cabine de imprensa). A sala não estava muito cheia e nos momentos de piadas, poucas pessoas riam. Então acho que não estou sendo chato em dizer que a parte cômica do filme é ruim.

Poucas me agradaram. A melhor é a C3PO genérico tocando órgão numa cena em que Sir Edmund está contando algo épico sobre o passado dos Transformers num flashback.

A piada é boa porque tira sarro da própria franquia, com Michael Bay e sua mania de tentar fazer todas as cenas parecerem épicas e especiais. E como já dizia o ditado, se tudo é especial, nada é especial…

Gostaria muito de saber o que faz os fãs de Transformers gostarem dos filmes. Será que eles ignoram completamente o enredo só porque gostam dos personagens ou dos brinquedos? Realmente não consigo entender.

Duas horas e meia de porradaria! Quem vence? Bee ou Prime?

Não fui com expectativa alguma assistir ao filme e mesmo assim ele não me surpreendeu eu nada. Tem tanta coisa no roteiro que poderia ser melhor. Por exemplo, a Vivian conseguir o cajado não influenciou em nada os acontecimentos.

Da mesma forma, quando Cade empunha uma espada (Excalibur?) e consegue segurar o ataque de um enorme Transformer, ele nunca mais a utiliza. Por que deram esse poder para ele então?

Durante todo o filme é citado que essa é a grande batalha final e que Cade precisa proteger o mundo. No entanto, na cena “quase pós-crédito” vemos que existe uma ponta para o próximo filme. Então, mais um elemento dramático do filme é jogado fora no meio dele.

Outro ponto também sempre lembrado é que Cade quer saber porque os Transformers continuam vindo para a Terra, sendo que existem muitos outros planetas. E mesmo no final do filme não dão a resposta. Vamos aguardar pelo próximo!

Pelo menos, durante a explicação da ordem que protege o legado dos Transformers, conhecemos um grande museu que guarda documentos históricos e que serve também para homenagear os filmes anteriores. Entre as fotos e pinturas, temos uma de Sam Witwicky, (Shia Labeouf) o protagonista dos dois primeiros filmes.

Concluíndo

“O Último Cavaleiro” é recomendado somente se você for fã da franquia ou se o seu filho estiver te pentelhando para ir ver. São duas horas e meia de efeitos 3D incríveis em cenas de ação fenomenais, mas sem roteiro nenhum.

O futuro da franquia Transformers

Diz a lenda que este foi o último filme dirigido por Michael Bay. Será que isso irá resultar em alguma mudança na possível continuação?

Após 5 filmes muito parecidos e pecando sempre nos mesmos aspectos, a franquia Transformers merece uma reformulação, uma nova visão. Algo que abra espaço para novas ideias e formas de se contar uma história divertida de robôs gigantes alienígenas que se disfarçam de veículos.

Acredito que isso é possível, e a despedida de Michael Bay pode ser a chave para isso.

Tags: transformersUltimo Cavaleiro

Descrição do Autor

Formou-se em design gráfico, apesar de se expressar melhor através de textos. Adora cultura oriental desde a época da TV Manchete e é fã do Mega Man e do Sonic, de anime e mangá, tokusatsu, dorama, kpop e comida chinesa. Foi "Seguista" durante a guerra dos 16-bit, mas hoje joga qualquer console.

4 Respostas to “Filme Análise: “Transformers – O Último Cavaleiro””

  1. 05/08/2017

    Thifany Responder

    Eu assisto mais por ter sido parte da minha infância e pelo efeitos mesmo, achei esse o mais fraco da franquia, mas os efeitos especiais do final valeram o ingresso.

    • 08/08/2017

      Sérgio Sampa Responder

      Valeu pelo comentário, Thifany!
      Realmente os efeitos especiais desse filme chegaram a um novo nivel. São espetaculares. E a filmagem em 3D IMAX ajudaram muito no efeito 3D.

      Resta torcer que com a troca de diretor no próximo filme eles consigam um roteiro melhor.

  2. 29/07/2017

    Higor Estevam Torres Rocha Responder

    É bem isso mesmo Sérgio, foi tipo quando fui ver resident evil 6, em história não tinha muito que me me entreter ou deixar curioso, meu interesse era nas batalhas ou o que viria delas, no mesmo caso de transformes as batalhas e os visuais foram o que mais chamaram atenção, RIP Roteiro

    • 08/08/2017

      Sérgio Sampa Responder

      Estou ansioso para saber quem vai ser o novo diretor! Quem sabe nao endireita os filmes novos?

Deixe uma resposta Cancele sua resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os Campos Obrigatórios estão marcados *


*
*

Parceiros

Siga-nos no Twitter

Meus Tuítes

Sobre Nós

É um site de cultura e entretenimento formado por amigos de longa data, inauguramos em fevereiro de 2012, com o objetivo de desenvolver um conteúdo divertido e informativo. Nossa intenção é usar este espaço como um laboratório de ideias. Não deixe de enviar sua crítica ou sugestão, por que levamos muito a sério sua opinião. Juntos somos fortes! Desejamos que tenha uma ótima experiência e que goste do site assim como nós.

Últimos Comentários

  • Sérgio Sampa em [PODCAST 054] O que é Kdrama?
  • GIULIANO AMORIM CORREIA PECCILLI em [PODCAST 054] O que é Kdrama?
  • cenários virtuais em VR Gamer, a primeira casa de realidade virtual do Brasil, é inaugurada em São Paulo
  • JustaTee em Baixe sua FOTO 360º da do estande da HP na CCXP em alta qualidade
  • Home
  • Games
  • Filmes
  • Podcast
  • Tecnologia
  • Música
  • Mix
Copyright © 2014 88milhas. Desenvolvido por Figaro Design. Todos os direitos reservados.