“Towa and the Guardians of the Sacred Tree” é um roguelite de ação e aventura desenvolvido pela Brownies Inc. e publicado pela Bandai Namco. Disponível para consoles e PC.
Essa análise foi feita com uma cópia digital, versão PS5, que recebemos antecipadamente.
O jogo tem grande foco em combates de espada e magia. São oito personagens jogáveis, cada um com uma jogabilidade distinta. Além disso, você pode escolher qual deles quer usar, um sendo como ataque (Tsurugui) e outro como suporte (Kagura). Eles aparecem ao mesmo tempo durante o gameplay. E cada um dos oito tem duas funções de ataque ou suporte, o que varia bastante a jogabilidade.
E todos tem a missão de salvar a Vila Shinju do maligno Magatsu e seu exército de Magaori. Tudo começa quando o deus Magatsu decide devastar o vilarejo Shinju. Ele espalha uma espécie de miasma, corrompendo toda a vida na região.

Jogamos com Towa, que recebe a benção da deusa Shinju. Novo dever é reunir os oito guerreiros e coletar mana suficiente para derrubar Magatsu.
Um ponto que chama muito a atenção em “Towa“, são os gráficos em 3D que parecem desenhados à mão, combinados com belos cenários com aparência de pinturas. Embora fique somente a 60fps (acho que poderia ser 120 fps).

O jogo tem um estilo muito parecido com “Hades“. Os cenários são separados e, depois que derrotamos um grande inimigos, vamos para o próximo. Entre esses cenários passamos por vendinhas para conseguir novos itens. No geral, é um roguelite bem honesto.
Além disso, o jogador pode forjar suas próprias espadas, e quando digo forjar é forjar mesmo. Todo o processo tem que ser feito através de mini games. Seja esquentar o aço, bater no metal para dobrá-lo e até mesmo afiar a lâmina.

Tudo é feito por meio de minijogos, do começo ao fim. E você pode personalizar a espada como quiser! Como exemplo, fiz uma espada bem reta com a ponta igual de um estilete.
A trilha sonora também tem um aspecto bastante único, tendo sido criada pelo famoso compositor Hitoshi Sakimoto. Ele é bastante conhecido por trilhar grandes jogos como “Final Fantasy Tactics”, “Vagrant Story”, “Valkyria Chronicles”, e vários outros.
Existem muitos NPCs no vilarejo. Com eles, você pode conversar para criar as armas, desbloquear habilidades e até mesmo conhecer um pouco do enredo principal.
“Towa” oferece uma grande quantidade de missões e chefes, sendo alguns bem difíceis! Então, morrer é uma constante nesses jogos tipo roguelite. As masmorras também podem ser um grande desafio, mas elas trazem boas recompensas também.
O jogo possui modo cooperativo local e on-line, sendo com duas pessoas de cada vez. Poder terminar o jogo com um amigo sempre é uma boa e divertida opção.
Existem níveis de dificuldade disponíveis que podem ser alterados a qualquer momento do jogo. Como não sou um jogador tão bom, o modo fácil foi o ideal para mim. No normal achei muito difícil. Em todo caso, essa é uma questão quem estiver jogando.
Infelizmente, ele não possui localização em pt-br. Isso não dificulta somente o entendimento da história, como também a descrição dos itens.

“Towa and the Guardians of the Sacred Tree” é um roguelite convidativo, com muitos personagens, uma jogabilidade variada e alucinante, com Boses enormes e difíceis, e uma grande diversidade de equipamentos. Se você curte tudo isso, não deixe de jogar.
ANÁLISE
Towa and the Guardians of Sacred Tree
Towa é um belo e ambicioso roguelite cheio de boas ideias
PRÓS
- Gameplay refinada e criativa
- Personagens bem distintos em técnicas e jogabilidade
- Bom desafio e possibilidade de escolher a dificuldade
CONTRAS
- Os mini-games de forja podem se tornar repetitivos
- A falta de localização dificulta o entendimento da história e a descrição dos itens e equipamentos