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Filme Análise: Power Rangers (2017)

Sérgio Sampa por Sérgio Sampa
21/03/2017
em Filmes
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Filme Análise: Power Rangers (2017)
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ATENÇÃO!!! Contém pequenos spoilers!

O filme Power Rangers é a maior prova de que um mesmo conceito pode dar origem a muitos resultados diferentes.

Os rangers, Alpha, Zordon, Alameda dos Anjos, a pedreira, Rita, Goldar estão todos lá. Mas tudo, nos mínimos detalhes, foi repensado e temos um filme que é ao mesmo tempo parecido e totalmente diferente da série de TV da Saban iniciada em 1993.

Digo isso pois o filme traz uma experiência completamente diferente, mesmo que esteja recheado de referências para agradar antigos fãs. O roteiro mesmo foi criado pensando num novo público, e diferente da serie de TV ou das séries japonesas de super sentai, não foca em crianças na faixa de 5 a 10 anos. Ele é bem adolescente e pensado nos mínimos detalhes para que seja uma história divertida e coerente.

Trata-se de um “filme de origem de super-herói”, e por conta disso, temos um início que nos apresenta bem o lado humano dos personagens antes deles receberem os verdadeiros super poderes. Então, não espere por muitas lutas ou inimigos sendo destruídos logo no começo.

Os Rangers

Os 5 rangers são bem diferentes daqueles vistos na primeira temporada de Mighty Morphin Power Rangers, sendo menos caricatos e passando por muitas mudanças, algo comum da idade em que estão, a adolescência.Jason, Kimberly e Billy são os mais destacados. Jason é um aluno que já foi exemplar e popular na escola e agora tem problemas de comportamento, Kimberly está numa fase revoltada e não sabe em quem confiar, e Billy é nerd num nível tão grande que acaba indo parar na detenção por conta disso.

Zack e Trini aparecem um pouco menos. Enquanto Zack é bastante solitário, vive num trailer e cuida de sua mãe doente, Trini passa por uma crise existencial e não sabe bem quem é ou o que quer da vida.

O Roteiro

Na primeira hora de filme, os personagens principais ainda estão se conhecendo e o acaso faz com que eles descubram a caverna onde a nave de Zordon e Alpha estão. A partir daí, eles recebem a missão de proteger o mundo da terrível Rita Repulsa. Claro que eles não aceitam prontamente, mas Jason é o primeiro a entender a importância do dever deles e passa a tentar convencer os outros.

Diferente da série, os rangers não ganham “morfadores” e são jogados no meio da batalha contra bonecos de massa sem o menor preparo. Na verdade, no filme nem existem morfadores, apenas as moedas do poder. Os rangers treinam muito antes de conseguirem “morfar” pela primeira vez. E eles ainda devem aprender como transformar e quais suas verdadeiras motivações para isso.

Talvez, o início do filme seja um pouco arrastado, pois muito tempo é guardado para apresentar os personagens. Mas o lado positivo disso é que eles acabam ganhando um bom desenvolvimento. E um momento muito divertido é quando eles descobrem que estão mais fortes e resistentes, tentando se acostumar com isso enquanto estão se descobrindo como um grupo de heróis.

O Passado

Rita e Zordon tem uma cena logo no início em que conhecemos seu passado na era dos dinossauros. Ambos eram os rangers verde e vermelho, respectivamente, de um antigo grupo de Power Rangers.

Mas Rita trai seus companheiros em busca de poder e do Cristal Zeo. Zordon, então, consegue derrotar Rita mas perde seu corpo físico e fica adormecido em sua nave. Nos dia atuais, Rita volta de sua hibernação e vai recuperando sua vitalidade aos poucos, enquanto os novos rangers estão em treinamento para detê-la novamente.

Referências

Os fãs de longa data irão reconhecer muitos detalhes e referências presentes no filme, indo desde frases “Faça meu monstro crescer” a locações como Mariner Bay (Power Rangers Lightspeed Rescue) e Reefside (Costa dos Arrecifes de PR Dino Thunder) usados como nomes de ruas.

Por conta de ser uma versão mais realista e sem tantas elementos “galhofas” da série, muitos elementos ficaram de fora. Um belo exemplo é a música tema que está no filme, mas é perceptível que ela não se encaixa na cena em que aparece e em nenhuma outra. Tanto que ela toca para os fãs delirarem no cinema e para abruptamente…

Batalha Lendária?

A batalha final mostra os rangers na pedreira rapidamente para ir logo aos Zords que estão a caminho do centro de Alameda dos Anjos derrotar o gigante Goldar.

A luta é boa, fácil de entender, a câmera não fica girando como nos filmes de Michael Bay, embora a franquia Transformers seja citada de uma maneira bem engraçada.

Infelizmente, a transformação dos Zords no Megazord não chega a impressionar, pois acontece rapidamente, numa situação em que você quase não entende como as partes se encaixam.

O Design

No fim, o design das roupas dos rangers continua sendo bem diferente do que tínhamos visto em 25 anos de Power Rangers e 40 de Super Sentai. Ainda continuo pensando que poderia ser diferente sem ser tão esquisito.

E em cena, elas tem aparência de armadura misturada com tecido vivo ou molhado. Fica claro que em alguns momentos elas são feitas de CG e em outros são roupas com efeitos aplicados por cima. Ainda assim, não é algo ruim que estrague o filme.

Os Zords tem um design muito parecido, mas são bastante bonitos, principalmente quando são mostrados os detalhes e podemos ver partes mecânicas. Eles são bem legais de serem vistos em ação.O novo formato do Zordon agrada também, principalmente porque sua cabeça “digital” pode andar por toda a parede de sua sala. E o Alpha funciona bem, mas com certeza teria uma aparência melhor se não tivesse aqueles imensos “olhos lanterna” saltados pra fora da cabeça.

Power Trilha

A trilha sonora no geral é bem competente e, embora não toque muito durante o filme, estão bem encaixadas. Em vários momentos vemos pessoas ouvindo músicas com fones de ouvido.

E os produtores do filme perderam a chance de tocar temas clássicos durante essas cenas, como as músicas de batalha da segunda temporada de Mighty Morphin ou mesmo algo do filme original de 1995.

Concluíndo

Durante a luta final contra Rita, ninguém explode ou solta faísca. Mesmo assim, muitas pontas ficam soltas para uma possível continuação. E é algo bem provável de acontecer já que este filme tem tudo para ser um grande sucesso comercial.

Não existem grandes problemas na execução do filme. Os personagens com certeza evoluem bastante, a vilã tem uma boa introdução, a explicação dos poderes e o motivo dos Zords serem dinossauros estão presentes. Referências ao passado existem aos montes, “cameos” especiais acontecem e até mesmo acontece uma cena extra no meio dos créditos para deixar todo mundo querendo mais.

Se fosse para mudar algo, eu deixaria a batalha final um pouco mais épica, principalmente porque Rita não chega a lutar tanto e quem apanha mais é o Goldar.

Não irei comentei sobre efeitos em 3D dublagem pois na cabine de imprensa onde assisti ao filme foi em versão em 2D e legendada.

Nas mãos de quem entende de filmes para o público adolescente, Power Rangers entrega uma nova visão deste universo que pode agradar fãs de todas as idades e também conquistar o público que nunca ligou para a franquia.

A abordagem é tão diferente que até palavrões são citados, ou palavras como morrer e matar (que na série é sempre substituída por “destruir”). Até mesmo assuntos polêmicos masturbação e homossexualidade são pincelados de certa forma.

Percebe-se a influência de filmes de super heróis atuais da Marvel e da DC, mas Power Rangers consegue se utilizar disso para criar sua própria identidade e abordar a adolescência (com super poderes) de uma forma única no cinema.


  • Assistimos ao filme a convite da Paris Filmes
Tags: 2017analiseGo Golionsgatepower rangersreviewRita RepulsasabanZordZordon
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Sérgio Sampa

Formou-se em design gráfico, apesar de se expressar melhor através de textos. Adora cultura oriental desde a época da TV Manchete e é fã do Mega Man e do Sonic, de anime e mangá, tokusatsu, dorama, kpop e comida chinesa. Foi "Seguista" durante a guerra dos 16-bit, mas hoje joga qualquer console.

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