Ao iniciar o jogo, você irá criar o seu personagem, e terá muitas variações de personalização, mas dá para criar um personagem legal. O clima todo passa um ar de detetives do anos 90 e, após o jogo iniciar, você vai dizer: Eita! “XCOM“!
Porque sim! Esse jogo foi muito chupado do “XCOM“, tem todas as mecânicas e movimentação. Um jogo por turnos que a Firaxis trouxe com sucesso estilo “XCOM“, porém, contudo, todavia, não é um jogo para todos (e não estou incluso), porque mesmo eu sendo amante de jogos táticos, detesto jogos nesse estilo.
Mas, e sempre tem um “mas”, “Phantom Doctrine” traz uma ambientação e uma temática que eu gostei! Olha só! Ele tem uma jogabilidade do “XCOM“, ok. Porém, uma narrativa de thriller de espionagem, tendo em vista que, quando você cria o personagem, pode dizer se ele é da CIA ou até mesmo KGB. Então essa história e essa atmosfera me fez querer jogar. E fará o mesmo para muito de vocês.
Ok, eu disse que o jogo foi chupado do “XCOM” então, as mecânicas que irei descrever, você pode encontrar em muitos reviews sobre esse jogo por aí. Tais como no cenário de combate, onde andam seus agentes, um de cada vez. E através de uma luz azul você consegue saber o quão longe um agente consegue ir. Também seus escudos completos ou pela metade indicam a aptidão de cobertura e, após moverem cada agente, pode-se utilizar um ponto de ação para disparar, usar equipamentos, lançar granadas, realizar combates de curta distância e por aí vai.
Sobre o enredo do jogo, os seus agentes exploram um grupo misterioso chamado Beholde. Aos poucos, o jogador vai desvendando uma história bem complexa, porém, que envolve o mundo real, tanto que antes de começar o jogo, há um aviso de que, se você pesquisar os fatos citados no jogo o fará por sua conta (sinistro).
As cutscenes são de desenho estático, algo que não me agradou, porém, os diálogos são bons, as dublagens bem feitas e as vozes dão veracidade à história.
Quem gosta de filmes de espionagem como “Missão Impossível“, “James Bond” e coisas do gênero vai gostar (eu só me lembrei desses dois). E o mais legal é, se você terminar uma vez do lado da CIA, e outra vez do lado russo a KGB, abrirá uma terceira facção para jogar.
Porém, não sei quem terminaria o jogo três vezes, sendo que os lados não diferem muito na história, nos mapas ou na jogabilidade. E nesse ponto, eu vejo algo muito negativo, as fases não diferem muito umas das outras, os inimigos são bem parecidos.
As missões pedem que seja o mais furtivo possível e a campanha, se bem feita, pode ser terminada em algumas horas, 34 na verdade, de acordo com o site How Long to Beat.
Então, se você gosta de jogos de espionagem em sua raiz, “Phantom Doctrine” é mais do que indicado! Dependendo da sua crueldade, há a possibilidade de sacrificar até mesmo alguns de seus agentes para atingir seu objetivo. De qualquer forma, a CreativeForge fez um jogo de se admirar, com história realista e uma jogabilidade que poucos estúdios tem coram de pôr à prova.
“Phantom Doctrine” está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC Steam.
- O jogo foi cedido pela CreativeForge para essa análise. Versão testada: PS4 em PS4 comum
Análise em vídeo
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