Madagascar é uma das mais rentáveis franquias da DreamWorks. E mesmo com tantos personagens principais interessantes, o grupo de pinguins coadjuvantes sempre teve grande destaque entre o público.
E mesmo com um desenho animado que existe desde 2008, agora eles receberam seu próprio filme solo.
O filme começa com um flashback mostrando quando Capitão, Kowalski e Rico decidem deixar de seguir seus instintos (numa cena que faz referência ao filme “Marcha dos Pinguins”) e seguir seu próprio caminho. Nessa mesma ocasião, eles acabam conhecendo e adotando Recruta, o mais novo entre eles.
Logo após esta cena, somos levados ao zoológico onde eles vivem “atualmente”. Os 4 estão planejando uma invasão ao Fort Knox, uma cidade e também base do exército americano. O único interesse deles neste local é chegar na última máquina que vende salgadinhos “Queijitos”.
Infelizmente o vilão cientista Octavius Brine aparece e estraga a missão, raptando os pinguins e levando-os para sua base secreta. A partir daí, inicia-se um grande confronto entre a tropa de elite dos pinguins e Dr. Octavius. Num certo momento, Capitão e os outros são salvos por um grupo secreto chamado “O Vento do Norte” que também está atrás do cientista do mal, mas costuma atuar de forma completamente diferente.
É marca registrada dessa franquia o excesso de piadas. E com este filme não foi diferente. Toda cena tem que ter ao menos uma tirada engraçada. É muito comum aquelas cenas onde você acha que vai acontecer algo sério, a tela apaga e quando volta, os personagens estão fazendo algo completamente bizarro.
Um grande destaque são as cenas de ação, muito bem feitas, com ótimo timing e ângulos de câmera. E por causa delas, este filme nunca se torna monótono. Assim, com cenas de comédia sempre intercaladas com cenas de ação, o filme passa muito rápido.
A trilha sonora é divertida, principalmente quando ela é parte das piadas. Durante a perseguição das balsas, por exemplo, a música e os sons são como personagens dentro da cena.
Assisti a versão dublada e o trabalho está ótimo. São vozes conhecidas dos outros filmes de Madagascar, então, não há muita novidade. Percebe-se que o cuidado foi grande para trazer a mesma qualidade da dublagem original. Numa cena em que os personagens passam por um curto túnel, percebe-se q a voz do personagem fica em eco, e sai rapidamente, mostrando como a dublagem foi detalhista nesse aspecto.
Obviamente, como é uma dublagem, existem algumas adaptações para as piadas fazerem sentido e também a inserção dos bordões famosos da atualidade como “sabe nada inocente”.
Wonder Girls
Num certo momento do filme, os pinguins vão para Xangai, num aquário onde existem pinguins sereias que fazem performances para o público. E a música de apresentação é a Nobody do grupo de k-pop Wonder Girls. Mas não espere ver um clipe no meio do filme, a música toca por uns 10 segundos apenas. E é a versão em coreano mesmo (será que eles não sabiam que existe uma versão em inglês?).
Para quem não conhece, essa música foi um grande hit na Coreia do Sul no ano de 2008 e sabe-se lá o motivo para os produtores do filme resolverem colocá-la no filme. É estranho pensar que toca uma música coreana quando os pinguins estão na verdade na China. Mas tudo bem porque aparecem uma bonecas japonesas de porcelana também, ou seja é uma mistureba a ambientação do lugar.
Vale a pena?
Os Pinguins de Madagascar é um ótimo filme para as férias de janeiro. É aquele filme indicado para toda a família por ser divertido, com roteiro simples e inteligente, e cheio de piadas no melhor estilo DreamWorks.
Sendo um spin off, o filme se sustenta bem com os personagens que tem e ainda tem a inclusão de novos. Não há muito sobre o que reclamar, talvez, somente o efeito 3D, que era bem simples e normalmente em animações esse é um recurso melhor explorado. Eu assisti numa sala com 3D comum também, talvez ele melhore em salas XD ou IMAX.
E em breve vamos sortear a Coleção dos Pinguins que estão sendo vendidos pelo Mc Donalds no Mc Lanche Feliz, fique ligado!