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[Game] Análise – Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2

Por Sérgio Sampa | em 10/09/2020 | 0 Comentários
Game

Toninho Gavião retorna em grande estilo! Esqueça a decepção com os últimos títulos, pois, Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 traz de volta toda a glória e qualidade dos primeiros jogos.

Assim como aconteceu a trilogia original de Crash Bandicoot, a Activision  e a Vicarious Visions lançaram um remaster digital dos dois primeiros Tony Hawk’s Pro Skater, grandes sucessos da época do primeiro PlayStation.

Refeitos inteiramente do zero, eles apresentam todo o conteúdo de antes, além de muitas novidades e melhorias. Trata-se de um pacote para nenhum fã colocar defeito, além de ser muito atrativo a novos jogadores por conta de sua jogabilidade divertida, simples de entender e viciante.

Desta vez, skatistas veteranos encontram os mais atuais e a lista de participantes é bem grande. Entre eles está a brasileira Leticia Bufoni, fortalecendo a presença feminina no game.



Os novos gráficos são bem agradáveis, estando em 4K nas plataformas onde o recurso é possível. E sempre rodando a 60 frames por segundo.

A repaginação dos cenários é de encher os olhos. Eles mantêm seu formato original, porém, cada elemento foi repensado ou reimaginado para ficar mais bonito e mais atual. São vários efeitos de iluminação, reflexo, transparência, etc.


Sinta a diferença!


As texturas em alta resolução deixam tudo muito realista e ainda existe a inserção de novos elementos, ou pequenas novas áreas para dar um frescor a mais.

Mas, não se engane, apesar da grande mudança no visual, os cenários ainda mantêm sua identidade. Jogadores das antigas se sentirão em casa, relembrando lugares, caminhos e segredos, e ainda poderão aproveitar algumas novidades.

O modelo dos skatistas está extremamente detalhado, com rostos bem fieis e muita atenção na textura da pele, cabelos, roupas e acessórios.

Por ter sido inteiramente recriado pela Vicarious, este remaster/remake possui algumas diferenças de jogabilidade em relação aos jogos originais. Não é nada muito drástico, porém, quem jogava até de olhos fechados terá que se adaptar um pouco.

São alguns poucos detalhes como momento para executar alguns comandos ou a forma como os skatistas respondem ao jogador. Felizmente, como tudo está muito bem ajustado, é questão apenas de se acostumar.


Diferente dos jogos originais, é possível ver o cenário todo já construido de longe


As novidades de jogabilidade inseridas no Tony Hawk’s 2 original, como os “manuais”, agora podem ser usados nas pistas do primeiro jogo também. E não fica apenas nisso, movimentos criados nos jogos seguintes (como o Wallplant), também foram incorporados. Assim, quem começou a jogar a franquia em jogos posteriores ao 1 e 2 não sentirá regressão na jogabilidade.

Quem quiser algo mais fiel aos jogos originais, também pode ir nas opções e escolher um estilo de jogabilidade com menos recursos, assim como era nos primeiros games. A Vicarious fez questão de dar várias opções para agradar a todos os jogadores.

Me sinto muito bem jogando no direcional digital, como eu fazia antigamente. Porém, é possível jogar no analógico também. Só não o utilizo, pois não sinto precisão para executar combos de manobras que utilizam direções diagonais.


A trilha continua muito boa. Várias músicas clássicas voltaram (mas nem todas) e novas foram inseridas, entre elas, a “Confisco” do Charlie Brown Jr..


As faixas estreantes combinam perfeitamente com a proposta do jogo e foram bem escolhidas. Ainda, assim existe a opção de pular faixas a qualquer momento apertando um botão. Para quem não quer trabalho, é possível ir nas opções e retirar as indesejadas da playlist.

O modo single player permite jogar as fases de THPS 1 e 2 em separado. Porém, os pontos de atributo coletados valem para as duas.

O esquema segue o clássico: cada sessão tem 2 minutos, onde o jogador tem que realizar uma lista de objetivos (fazer certa pontuação, fazer certa manobra em lugar determinado, achar as letras S-K-A-T-E ou a “Fita Secreta, etc). Não precisa ser tudo de uma vez e é possível reiniciar quantas vezes precisar.


O Hangar, 1ª fase de THPS2 tem cartazes que homenageiam a franquia toda


Existem dois tipos de cenários. Os fechados, que são mais comuns e parecem uma arena. E os de “descida”, que tentam forçar o jogador a seguir uma rota, quando ele chega na parte mais baixa, é teleportado para o topo.

Existe também a variação entre cenários que incentivam combos de manobras nos half-pipes e os que tem corredores e objetos alinhados para que se faça mais combos com manuais.

Às vezes, surgem campeonatos onde o jogador disputa com outros skatistas. São 3 sessões de 1 minuto em algum cenário e a tentativa com menor pontuação sempre é descartada do resultado final.


Antes que você pergunte, o logo do 88milhas eu adicionei no Photoshop, não está no jogo


Além disso, o próprio jogador tem um perfil com seus dados e nível de experiência. Quanto mais joga, mais pontos de EXP ganha, o que ajuda a desbloquear itens para comprar nas lojas, avatares, etc.

A forma para evoluir os atributos do skatista é uma mescla dos dois jogos antigos e existem outros desafios especiais que liberam de tudo no jogo: pontos de EXP para o jogador, dinheiro para usar na loja, itens para comprar na loja, entre outras coisas.

O modo multiplayer não se resume apenas a disputas de 2 minutos entre jogadores.São vários tipos de prova e, ao entrar numa “sala”, você vai para algum cenário onde poderá testar suas habilidades.


O jeito é treinar para vencer os melhores!


Existe prova para saber quem faz a maior pontuação num combo, quem chega primeiro a uma determinada pontuação, etc. Uma das provas mais divertidas é a que os jogadores pintam objetos do cenário ao passar por eles. Se alguém passar pelo mesmo objeto, fazendo mais pontos, consegue roubá-lo do outro jogador. No final, quem tiver mais objetos de sua cor, vence.

Em poucos dias após o lançamento já era possível encontrar jogadores de alto nível, fazendo combos e pontuações absurdas. Mas, isso não serve para desanimar, na verdade, é bom analizar a trajetória deles e tentar aprender seus combos.


O modo de edição de cenários tem ferramentas bem completas e fáceis de usar. Ainda é possível compartilhar suas criações com os amigos para descobrir quem é o mais criativo.

A criação de personagens tem uma gama enorme de roupas e acessórios para utilizar, e todas podem ter suas cores editadas. Infelizmente, não existem muitas opções de rosto.

Um detalhe que falta no jogo é poder editar altura e peso do personagem. Todos tem uma estatura mediana e são bem magros. Talvez, para compensar, existe muita variedade de tons de pele, pinturas faciais, barbas e tatuagens.


Banjo Champion? Isso foi um spoiler do futuro, Activision?


Testei o jogo no PS4 Pro e ele roda muito bem, com framerate estável. O barulho do cooler fica bem alto (até mesmo nas telas de menu), assim como acontece com os jogos que exigem mais do aparelho.

Embora o jogo seja muito bonito, algumas texturas demoram alguns segundos para carregar quando você muda muito rápido de um local para outro. É bem visível quando elas aparecem do nada.

O loading não é dos mais rápidos, principalmente quando está carregando um cenário para uma nova sessão, levando até 20 segundos.

Quando se reinicia uma sessão, há uma espera de uns 5 segundos. Isso é bem estranho para quem estava acostumado com os jogos do PS1, onde o reinício era instantâneo. É até meio esquisito que não seja igual no PS4.

Não que seja um grande problema, mas entra em conflito com a memória de quem jogou muito os jogos antigos.


As pistas de descida tem muitos segredos verticais para serem explorados


Embora a série Tony Hawk’s seja fácil de pegar e jogar, são os mais habilidosos que conseguem tirar melhor proveito da jogabilidade, alcançando pontuações absurdas em combos.

Acredito que o sucesso desses jogos esteja no domínio que o jogador vai conseguindo com o tempo. É muito divertido fazer as manobras e criar combos. O jogador vai cada vez mais aprendendo a mesclar os movimentos, chegando num ponto em que os comandos apenas saem, sem nem se dar conta disso.

A série, que nunca tentou ser realista, entrega essa diversão mais arcade, onde compensa quem tem mais habilidade, bons reflexos e persistência.


Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 está disponível digitalmente para todas as versões de  PlayStation 4, Xbox One, e para PC na plataforma Epic.

Para mais informações  é possível acessar http://www.tonyhawkthegame.com ou https://www.youtube.com/tonyhawkthegame.


Nota: 9.5/10

O melhor: Jogabilidade e gráficos renovados trazem um ótimo sentimento de nostalgia
O pior: Falta variedade de peso e altura na criação dos personagens


  • A Activision nos enviou uma cópia do jogo para este review

Tags: 1 e 2activisionpcPS4remakeremasterTHPSTony Hawks Pro SkaterVicariousxbox

Descrição do Autor

Formou-se em design gráfico, apesar de se expressar melhor através de textos. Adora cultura oriental desde a época da TV Manchete e é fã do Mega Man e do Sonic, de anime e mangá, tokusatsu, dorama, kpop e comida chinesa. Foi "Seguista" durante a guerra dos 16-bit, mas hoje joga qualquer console.

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