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[Game] Análise – Katana ZERO

Sérgio Sampa por Sérgio Sampa
15/05/2019
em Games
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[Game] Análise – Katana ZERO
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A Askiisoft e a Devolver Digital nos presentearam com mais uma pérola dos jogos indies de plataforma com grande foco em ação e narrativa.

Trata-se de Katana ZERO, que traz uma jogabilidade cheia de velocidade, exigindo do jogador bons reflexos e boa coordenação motora. Com uma dificuldade honesta, ele passando uma sensação de recompensa muito grande a cada fase completada.

A ambientação é noir, porém, colorida e com leves toques de cyberpunk. É aquele famoso “futuro do passado”. Enquanto temos alguns elementos bem tecnológicos, vemos velharias como videocassetes e telões enormes compostos de várias pequenas TV de tubo.

Você joga com o Dragão, um espadachim extremamente habilidoso, veloz e desmemoriado. Ele leva a vida como um assassino mercenário, executando uma série de missões secretas para sobreviver. Ao mesmo tempo, ele é viciado em uma droga chamada Cronos, que é a fonte de uma de suas principais habilidades.

É aqui onde você se abre. Dizendo seus pesadelos, medos, anseios, etc…


Entre as missões, o Dragão faz seções com seu psicanalista para tentar livrar-se do vício. E curiosamente, é o doutor quem passa as missões ao Dragão, além de fornecer pequenas doses da droga para impedir a crise de abstinência.

No apartamento é onde dá para respirar um pouco e comer cabeça de peixe…


O enredo é cheio de mistérios e o jogo conta de uma forma bem orgânica na tentativa de manter o jogador interessado. São basicamente 2 tipos de jogabilidade encontradas: os momentos de ação e os momentos de diálogo.

Durante os momentos de diálogo é onde o enredo se desenvolve. O jogador pode escolher as respostas do Dragão, modificando pequenos elementos durante o jogo, evitando alguns conflitos e combates.

Você pode responder de forma controlada, aguardando os personagens terminarem suas frases, ou interromper o diálogo de forma brusca, usando alguma frase agressiva. Há um tempo limite para dar as respostas e não responder nada também é aceito.

Já os momentos de ação são as fases onde o Dragão está em missão para eliminar um alvo. E são divididos em duas etapas. Na primeira o jogador fica livre para matar todos os alvos de tela. E na segunda um vídeo é mostrado com a cena completa do começo ao fim.

As fases que você já concluiu podem ser rejogadas. Cada uma é representada por um VHS


As fases são divididas em várias telas e o jogador inicia criando sua forma de matar todos os inimigos, como se fosse o Dragão planejando o que vai fazer.

Em seguida, temos o vídeo mostrando o planejamento sendo executado, porém não é interativo, pois apenas assistimos o que acabamos de fazer, numa imagem em preto e branco. Ela pode até mesmo ser ignorada, indo para a próxima tela.

Durante o gameplay/planejamento podemos utilizar todas as habilidades do Dragão. Que incluem golpes direcionados com a espada, desvios, escorregar, ricochetear tiros, atirar itens, etc… Mas a habilidade mais importante, vinda da droga Cronos, é poder desacelerar o tempo por alguns segundos.

Embora até mesmo o Dragão se mova lentamente quando esse poder é ativado, ele auxilia o jogador a reagir, desviar e atacar de forma mais precisa.

Os inimigos são bem inteligentes e rápidos. Atiram sem pestanejar sempre que o Dragão é avistado, forçando o jogador a pensar rápido. A morte é instantânea para qualquer dano sofrido, então não há espaço para erros. Nesse momento, a droga entra em ação novamente, voltando o Dragão no tempo e dando uma nova chance ao jogador. Porém, ele deve recomeçar tudo o que fez naquela tela.

No início as telas são relativamente fáceis e vão se complicando aos poucos. Mas o jogo não deixa de ensinar cada uma das habilidades do Dragão. Somente uma dela não me recordo de ter sido citada, que é comando de andar agachado (necessário para passar a fase do presídio).

Para despistar os seguranças da balada, o Dragão até dança no meio da multidão


Morrer não é algo irritante ou desencorajador. Na verdade, a ação e o recomeço são tão rápidos que faz o jogador entrar no ritmo do jogo, tentando sempre mais uma ou outra vez até conseguir.

E o jogo tenta não deixar essas tentativas repetitivas ou puramente mecânicas, porque, às vezes, ao voltar para o início da tela, alguns inimigos mudam ligeiramente de posição, bem como mudam suas reações ao verem o Dragão. Assim, o jogador precisa continuar mostrando alguma habilidade para improviso e saindo do “decoreba”.

Esse personagem de terno também tem poderes tão especiais quanto o protagonista


As batalhas contra os chefes são bem criativas e o jogador precisa mesclar as habilidades do Dragão com seus próprios reflexos para vencer. Há também alguns momentos bem diferentes de gameplay, como uma perseguição de moto numa rodovia ou momentos de stealth onde nenhum inimigo pode ser morto.

Essa variedade de jogabilidade mantém o jogo interessante. E o fato dele não ser muito longo ajuda a manter a aventura recompensadora. Algumas fases são grandes, outras curtas, e todas sempre tem um elemento que as diferencia das demais.

Você tem até uma fase no cassino para testar sua sorte. Se falhar, volte no tempo!


Existe também muitos momentos em que a droga Cronos acaba mesclando as fases de diálogo e de ação. O jogo brinca bastante com isso. Você deixa de saber se está vendo uma cena real ou se é alguma alucinação. Se o Dragão está sofrendo com superdosagem, abstinência ou se é apenas alguma memória do passado que ele perdeu,

Perto do fim, vários segredos vão sendo revelados. Porém, nem todos. A história se encerra, aparentemente guardando algo para o futuro DLC que já está em desenvolvimento.

No departamento gráfico, Katana ZERO é um show visual na forma de pixel art. Todos os personagens são muito bem animados. O Dragão possui uma gama enorme de sprites e os momentos chave dos diálogos sempre tem uma ou outra animação nova e exclusiva.

Os cenários também são muito bem trabalhados, recheados de pequenos detalhes e animações quando necessário. Algumas imagens dariam ótimas telas artísticas em forma de pixel.

Bela arte em pixels, não acha?


A trilha sonora encaixa muito bem com o espírito do jogo. Durante as fases de ação temos um eletrônico pesado que ajuda a manter a vibe da ação frenética. E muitas vezes instrumentos orientais ajudam a dar uma recheada no som.

Já nas fases de diálogo, a música é mais calma, tocando um Jazz ou algo mais melancólico. Minhas músicas favoritas são “Bill Kiley – Chinatown” e “DJ Electrohead – Hit The Floor”.

A trilha sonora é super empolgante nos momentos de ação


Testei a versão para Nintendo Switch usando os Joy Cons e obtive um resultado satisfatório. Porém, acredito que esse jogo funcione melhor num controle com direcional digital, pois assim como em The Messenger, quanto maior a precisão dos comandos melhor.

O que virá por aí?


Com jogabilidade precisa, dificuldade desafiadora, história intrigante, belos gráficos em 2D e trilha sonora impecável, Katana ZERO é uma ótima opção para os fãs de jogos de plataforma.

Talvez, seu único problema seja o final um tanto inconclusivo. Porém, sabemos que a história do Dragão ainda não acabou… em breve com certeza teremos respostas!

Katana ZERO está disponível no Nintendo Switch, Steam, GOG e Humble Store.

  • A Devolver Digital nos enviou uma cópia para review, versão Nintendo Switch
Tags: AskiisoftDevolver DigitalKatana Zero
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Sérgio Sampa

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Formou-se em design gráfico, apesar de se expressar melhor através de textos. Adora cultura oriental desde a época da TV Manchete e é fã do Mega Man e do Sonic, de anime e mangá, tokusatsu, dorama, kpop e comida chinesa. Foi "Seguista" durante a guerra dos 16-bit, mas hoje joga qualquer console.

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