Filme Análise – Missão Impossível 6: Efeito Fallout

“Missão: Impossível – Efeito Fallout” chega hoje em todos os cinemas e volta com a mesma qualidade dos filmes mais recentes da franquia. Isso significa que continua interessante divertido e cheio de surpresas. É também o primeiro em 3D.

Sinopse: Em MISSÃO:IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), na companhia de aliados conhecidos (Rebecca Ferguson, Michelle Monaghan), estão em uma corrida contra o tempo depois que uma missão dá errado. Henry Cavill, Angela Basset e Vanessa Kirby são as novidades do elenco, com Christopher McQuarrie de volta à direção.

Sempre que um novo Missão Impossível sai, temos uma nova história e uma tentativa de renovar a franquia para não cair na mesmice. O recurso utilizado dessa vez foi adicionar ao grupo de protagonistas um agente da CIA, August Walker (Henry Cavill).

Ele tem um bigode e está puto!

Sendo August totalmente inexperiente com a dinâmica da equipe de Ethan, ele acaba causando alguns problemas e sua personalidade “do contra” também colabora com isso.

Assim, os agentes da IMF tem que lidar com a missão e seu novo “parceiro”. E por que August está acompanhando a equipe? Porque a CIA está desconfiada da IMF por contas das ultimas tragédias mundiais que ocorreram.

Por conta disso, mais uma vez Ethan precisa provar para os outros que ele e sua equipe estão certos em fazer o que fazem para proteger o mundo.

A nova missão envolve remanescentes do cartel “Sindicato”, que foi derrotado no filme anterior, entre outros magnatas de índole duvidosa. Até mesmo Solomon Lane que havia sido preso anteriormente volta a dar as caras.

É hora da negociação

Uma grande questão levantada aqui é até onde Ethan pode ir para concluir sua missão e se isso é mais importante que seus parceiros de equipe.

As cenas de ação continuam fantásticas, de tirar o folego e mais absurdamente realistas do que nunca. Mesmo que o filme envolva muitos efeitos especiais, Tom Cruise gosta de frisar que não utiliza dublês. Lembrando que ele machucou um pé no ano passado durante as gravações, mas isso não o impediu de continuar atuando e o lançamento do filme não precisou ser adiado.

Os ângulos de câmera e a fotografia continuam bem dramáticos. Certos momentos são difíceis de entender como foram filmados. E isso traz uma mágica a mais para a franquia. Durante os combates um simples soco ou tapa tem bastante impacto. Os sons das armas e explosões também são bem marcantes. Para quem for ver no cinema, indico que escolha um com o melhor sistema de som para tirar melhor proveito da qualidade sonora deste filme.

Cuidado para não se machucar!

A trilha sonora está impecável, embalando bem o filme do começo ao fim. O famoso tema da franquia também está de volta, num novo remix.

O que não pode faltar nos filmes de Missão Impossível são as máscaras de disfarce. E dessa vez não foi diferente. Elas continuam sendo usadas. E o bacana é que elas servem para enganar tanto os vilões como os espectadores. Mesmo no sexto filme ainda dá para cair na pegadinha da equipe de Ethan.

“Missão Impossível: Efeito Fallout” traz novamente alguns problemas do passado de Ethan que não foram resolvidos. Várias referências são feitas de forma sutil, mas que o fãs da franquia vão entender muito bem.

Não é um roteiro complicado, a diversão é alta, e vale a pena ver no cinema. Acredito que ainda veremos muitos outros “Missão Impossível” futuramente, afinal é um dos melhores títulos do gênero.