• Reviews
  • K-Pop
  • Tokusatsu
  • Fangames
  • HyperX
  • Equipe
  • Media Kit

Logo

Navegação
  • Home
  • Games
  • Filmes
  • Podcast
  • Tecnologia
  • Mix
    • Teatro
    • Música
    • Boardgame
    • Comida
    • Eventos
    • Livros
    • Mangás e HQs

A definição de “remaster” está mudando?

Por Sérgio Sampa | em 28/09/2018 | 0 Comentários
Game

“Remaster“, “reboot“, “remake“, quem joga videogame conhece muito bem esses termos. E até a geração passada, eles eram bem definidos. Todo mundo sabia quando em qual categoria se encaixava um jogo antigo quando era relançado.

No entanto, atualmente, o termo remaster tem sido utilizado de forma diferente em vários jogos. Não sei explicar o motivo, mas posso chutar que as desenvolvedoras de jogos acham remaster uma palavra mais chamativa que “remake“.

Por isso, estou aqui comentando sobre esse fato. Mas primeiro, vamos relembrar o que significa cada termo.

Remake

É comum jogos que marcaram época ganharem novas versões. Mas nem sempre são continuações. Certas vezes a desenvolvedora quer se aproveitar do fator nostalgia e tentar replicar o sucesso que algum jogo teve no passado.

Então ela resolve fazer um remake, tentando se manter fiel ao que o jogo foi, mas se aproveitando de novas tecnologias de criação e dos hardwares mais potentes.

Assim, o remake acaba seguindo o conceito principal do jogo original, como personagens, fases, composição de músicas. Mas atualiza gráficos, física, jogabilidade e qualidade sonora.

Um belo exemplo disso é Resident Evil que ganhou um remake no Gamecube, onde a história é basicamente a mesma, assim como os personagens (com leves alterações). O jogabilidade ficou mais suave, com novos recursos de sobrevivência e o restante mudou muito: os gráficos, os mapas, os arranjos das músicas…

Os efeitos de luz a sombra deixaram o remake muito bonito

Reboot

Em alguns casos, somente fazer um remake pode não ser suficiente para revitalizar uma franquia. Após muitas continuações, a queda de audiência, saturação ou perda de qualidade podem fazer a desenvolvedora optar por recomeçar tudo do zero. E assim, eles criam um reboot.

Todo o enredo que aconteceu até aquele momento na franquia é ignorado e um novo é criado. Alguns personagens se parecem com o que eram, outros mudam e novos surgem, dando inicio a uma nova história.

Ainda assim, esse novo jogo continua tendo elementos que o caracterizam como pertencente à sua franquia de origem.

Tomb Raider de 2013 foi um reboot, trazendo uma nova Lara Croft e um enredo que mostrou como ela se tornou uma exploradora de tumbas. Ou seja, abordou a ideia principal da franquia, mas de uma forma diferente.

Outro jogo que também “rebootou” sua franquia foi DmC, que mudou muitos aspectos e acabou não agradando tanto os antigos fãs de Devil May Cry.

Embora o jogo fosse muito bom, não foi suficiente para cair no gosto dos jogadores e a publicadora, Capcom, resolveu voltar atrás, produzindo agora uma continuação direta de Devil May Cry 4, ignorando o reboot DmC.

Quando o visual do novo Dante de DmC foi anunciado, muitos o chamavam de Rihanna

Remaster

Remaster sempre foi um produto mais barato de ser produzido. E eles se tornaram mais comuns quando os jogos passaram a ser poligonais.

Quando uma desenvolvedora quer fazer uns trocados sem precisar investir muito, ela apenas pega um jogo antigo com certa fama, aumenta a resolução em que ele é renderizado, melhora algumas texturas, e o remaster está pronto!

A melhora de contagem de polígonos dos modelos 3D ou aumento de framerate também acontece, mas não é tão comum.

Os consoles da Sony são os que mais recebem remasters, no entanto, o Nintendo Switch não fica muito para trás, tendo recebido recentemente muitos jogos originários do Nintendo Wii U (que não chegaram a vender tanto devido à pequena base instalada desse console).

Shadow of the Colossus de PlayStation 2 ganhou o status de cult e por isso foi relançado para PlayStation 3 numa versão remasterizada. Os modelos dos personagens melhoraram levemente, mas a maior mudança foi na resolução e na qualidade das texturas.

O aumento de resolução deixa tudo mais nítido

O Resident Evil de Gamecube também pode se encaixar nessa categoria porque, depois que foi lançado, ele recebeu um remaster para consoles mais atuais e PC. Os cenários receberam um filtro para ficarem mais nítidos em HD e os personagens ganharam mais polígonos, assim como texturas em alta definição.

Na versão remasterizada existe mais volume por conta da nova iluminação

Os novos remasters

Como eu disse anteriormente, a classificação dos jogos refeitos tem mudado. Alguns que visivelmente são remakes estão sendo chamados de remaster. Um caso bastante conhecido é a coletânea do Crash Bandicoot lançada em 2017.

Um remake chamado erroneamente de remaster

Ela respeita o enredo dos três jogos, os personagens, o formato das fases e a composição das músicas. No entanto, roda uma engine completamente nova, possui um jogabilidade ligeiramente diferente e gráficos são totalmente refeitos, tanto dos personagens como dos cenários.

Assim, ele não é um remaster de verdade. Sua produção foi muito maior do que apenas aumentar a resolução e qualidade de texturas do jogo original do PlayStation 1.

Isso acaba confundindo muitos jogadores, com essa mistura de termos.

E acredito que se as desenvolvedoras mantivessem uma classificação mais fixa, que não mudasse a todo momento, seria mais fácil de categorizar os jogos. Não acha?

Tags: rebootremakeremaster

Descrição do Autor

Formou-se em design gráfico, apesar de se expressar melhor através de textos. Adora cultura oriental desde a época da TV Manchete e é fã do Mega Man e do Sonic, de anime e mangá, tokusatsu, dorama, kpop e comida chinesa. Foi "Seguista" durante a guerra dos 16-bit, mas hoje joga qualquer console.

Sem respostas para “A definição de “remaster” está mudando?”

Deixe uma resposta Cancele sua resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os Campos Obrigatórios estão marcados *


*
*

Parceiros

Siga-nos no Twitter

Meus Tuítes

Sobre Nós

É um site de cultura e entretenimento formado por amigos de longa data, inauguramos em fevereiro de 2012, com o objetivo de desenvolver um conteúdo divertido e informativo. Nossa intenção é usar este espaço como um laboratório de ideias. Não deixe de enviar sua crítica ou sugestão, por que levamos muito a sério sua opinião. Juntos somos fortes! Desejamos que tenha uma ótima experiência e que goste do site assim como nós.

Últimos Comentários

  • Grey em The King of Fighters XIII é um jogo 2D ou 2.5D?
  • Felipe em [PODCAST 054] O que é Kdrama?
  • Sérgio Sampa em [PODCAST 054] O que é Kdrama?
  • GIULIANO AMORIM CORREIA PECCILLI em [PODCAST 054] O que é Kdrama?
  • Home
  • Games
  • Filmes
  • Podcast
  • Tecnologia
  • Música
  • Mix
Copyright © 2014 88milhas. Desenvolvido por Figaro Design. Todos os direitos reservados.