[Filme] Análise – O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Após três filmes com recepção ruim do público e da crítica O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio foi criado com objetivo de apagar tudo isso e ser uma verdadeira continuação para o segundo filme da franquia.

Sinopse: Linda Hamilton (Sarah Connor) e Arnold Schwarzenegger (T-800) retornam em seus papéis icônicos em “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”, dirigido por Tim Miller (Deadpool) e produzido pelo visionário cineasta James Cameron e David Ellison. Em sequência à “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final”, “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” também conta com Mackenzie Davis, Natalia Reyes, Gabriel Luna e Diego Boneta.

A trama se passa em 2022. Um novo exterminador de nome Rev-9 é enviado do futuro para matar Daniela Ramos, assim como aconteceu com Sarah Connor no passado. Mas desta vez, quem vem para protegê-la é Grace, uma humana modificada tecnologicamente que possui grande força e resistência.

Sara Connor deixaria o Bope no chinelo?

Elas acabam se encontrando com Sarah, que acabou se tornando expert em derrotar exterminadores após acontecimentos trágicos que ocorreram com ela após “O Julgamento Final”. Com objetivo em comum, as três protagonistas acabam se unindo para enfrentar o Rev-9, tendo auxílio também do T-800.

Um que vale por dois

A ação não para do início ao fim, mas ela se intensifica mais perto do final. Daniela é bem introduzida, assim como Grace e os segredos que ligam as duas vão sendo revelados aos poucos.

O roteiro não é muito diferente dos primeiros filmes da franquia. Na verdade, ele replica muita coisa de antes, principalmente o que deu certo. E ainda existem algumas novidades e plot twists.

O Rev-9 tem poderes ainda maiores, podendo se dividir em dois, deixando seu esqueleto metálico para fora de sua carcaça com aparência humana. Isso acaba dando mais trabalho para os protagonistas que também estão em maior número.

Uma briga de T-itans

As cenas de ação são empolgantes, porém, não inovam muito. Não é nada que você não tenha visto recentemente. Os efeitos especiais são bons na maior parte do tempo mas em alguns momentos é bem visível a troca entre humanos reais atuando e bonecos digitais.

Algumas cenas poderiam ter ficado mais convincentes com o uso de efeitos práticos, mas aparentemente pareceu mais fácil resolver tudo com CGI.

Os personagens são bem interessantes e bem construídos. Sarah Connor e o T-800, por exemplo, não perderam suas essências de antigamente, mesmo estando bem mais velhos.

No entanto, o filme vai tanto pelo caminho seguro que deixa de arriscar em alguma inovação. Acredito que o um dos maiores motivos do segundo filme ter sido tão aclamado foi sua quebra com as regras que vieram de seu predecessor e não ter medo de ir além.

T-800, também conhecido como Carl

Mas ainda assim, Destino Sombrio funciona e abre caminho para novas continuações.Os fãs vão adorar as referências e fanservices, certamente se sentirão em casa.

Tudo começa bastante sério e violento, mas a partir do momento que T-800 dá as caras, os momentos de alívio cômico se tornam mais e mais constantes. Não que o filme não possa ter piadas, mas algumas acabam exagerando um pouco na dose.

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio estreia hoje, dia 31 de outubro, nos cinemas brasileiros.